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domingo, 28 de outubro de 2012

Amo


Amo a música do meu silencio

O meu encontro, o meu espelho;

Meu ritmo e minha dança.

O movimento do meu sol

O cheiro do meu vento

O tempo do meu tempo

O rio que corre em mim e que, tantas vezes, encontra o mar

A música do meu silêncio que tem o cheiro do sol!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

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Tô carente de alimentos.
E percebi que o alimento que como não é mesmo o que preciso, muito pelo contrário.
Minha fome chama-se ansiedade e disso eu já sabia
Até que descobri que estava errada, seu nome é carência, necessidade.... Ansiedade é talvez e no máximo o que potencializa esta fome e me leva a devorar sem mal ver o que

Pipocas não são coragem
Chocolate não é novidade
Biscoitos não são iniciativa
Barrinhas de cereais não são sucesso (podem até ser, numa dieta real mas, não pra alma)
Torradinhas não são paixão

Quem foi que nos ensinou esta besteira de que comestíveis alimentam a alma?!?!?
ninguém teve a intenção de ensinar mas, criança sempre aprende mais com exemplo que com teoria...
Quantos em nosso convívio vimos, ao longo da vida, fazerem assim?
Outra coisa interessante que vi certa vez sobre isso foi um programa sobre bebês. Alertava para que as mães observassem bem o choro do bebê, que poderia significar varias coisas, antes de tentar acalmá-lo com o alimento.
E realmente, não sei quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha mas é fato que qualquer um (ok, ok, nem sempre a culpa é das mães) tem o impulso de acalmar um choro de bebê com comida e com isso, segundo o próprio programa, criamos um mecanismo no indivíduo de resolver qualquer desconforto físico ou emocional comendo.


E assim, quando nos sentimos desconfortáveis por qualquer motivo, antes mesmo de identificarmos bem porque, boooora pra dispensa, gaveta de guloseimas, geladeira, restaurante ou, em ultimo caso, comer as unhas!

Bem, até agora, salvo a questão do programa, nenhuma novidade! A própria psicologia aponta há anos que o indivíduo sana suas carências com comida. A questão é: Por que, diacho, demoramos tanto a perceber Isso internamente, emocionalmente?
Sinceramente.... Não sei ( e se te fiz pensar que a reposta estaria no final desté texto , sinceramente, me perdoe)
O que sei e posso te convidar,se quiser, é que estou correndo agora mesmo pro meu próprio restaurante interno pra olhar o meu menu e pedir ao metre " grilo falante" o prato que mais me apetece hoje com direito a entrada, sobremesa e uma boa digestão pois alma gorda é o que há de mais saudável!

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

QUERER OU NÃO QUERER


Quem não sabe, pergunta

 Quem deseja, procura

Quem sonha, realiza

A diferença está no simples tamanho do querer


Não conheço obstáculo, ao menos em tudo que é bom, para quem quer de verdade.

Agora, pro que é realmente ruim na vida acredito que não basta, muitas vezes querer...ainda assim, a força deste querer parece fazer diferença muitas vezes.

Tantas vezes a saúde por exemplo, não “obedece” nosso querer porém acredito muito que a maioria das doenças mais graves são resultado de quereres que ficaram pelo caminho, pela metade.

Se você quer e realmente vale a pena: FAÇA!

Apenas lembre que tudo na vida tem consequências e saber querer significa pesar todas elas junto aos desejos.

E falo isso não só pros grandes quereres, mas para os mais simples como decidir ir a pé pro trabalho, via orla mesmo sabendo que chegará um pouco atrasado. Se vai valer a pena... o sapato não é desculpa, o percurso também não, nem o calor, nem o frio...o atraso? A consequência...

Coincidentemente acabo de “esbarrar” com a seguinte frase: “Quem quer fazer algo sempre encontra uma maneira. Quem não quer fazer, sempre encontra uma desculpa”

Simples assim!!!

... E como é bom querer! Melhor ainda...?!? Superar a sim mesmo e... conseguir.

Ahhhh, doce sabor!

 

UM HERÓI NA BOLSA


Outro dia ainda, falava sobre a energia das crianças. Agora mais uma vez ela apresenta seu poder mágico.
Dia difícil logo de manhã, na verdade eu já sabia que seria um dia emocionalmente torturante, daqueles que a gente gostaria de tirar do calendário mas que sabe que, sem ele, não se anda pra frente.
Eis que esperando o metrô, procurando um tubo de creme em minha bolsa de Mcgyver (pra quem não conhece, este era um herói de uma série da TV dos anos 80 que sempre se salvava das roubadas produzindo alguma engenhoca com simples objetos que tinha no bolso, bolsa ou qualquer lugar a sua volta) quando de repente tateio algo diferente. Pequeno, com formas que em nada se assemelhariam a um objeto integrante de bolsa feminina. Ahhh! Rapidamente matei a charada. Era só um herói! Um pequenino boneco das histórias da Marvel que se manteve escondido em minha bolsa, desde o final de semana.
Olho pra ele e não há como reter o sorriso. Algum lugar entre o estômago e o peito parece sentir uma ligeira cócega carinhosa e alegre.
A energia muda! Me lembro logo do dono do bonequinho: Alguém realmente com poderes mágicos, que já me salvou em várias situações com suas gentilezas, doçura, alegria e coragem.
Esse pequeno, muito mais herói que muito marmanjo, já me salvou de momentos perigosíssimos, me ensinou que sou capaz se ressurgir dos escombros ainda que muito machucada mas sorrindo, e de verdade.
Claro que logo meus pensamentos voltam "pro dia difícil" que está só começando e ainda parece longo mas, ao menos, agora eu sei que tenho na bolsa um herói que, se preciso for, salvará meu dia.
Obrigada Pedro, por existir em minha vida!